OVERTRAINING: SAIBA TUDO SOBRE O ASSUNTO!

Todo o cuidado com o corpo e com a saúde engloba ter uma vida saudável. A prática de exercícios físicos está alinhada a isso, já que se busca evoluir para fazê-los cada vez mais e melhor. No entanto, o esforço excessivo durante essas atividades pode prejudicar os resultados, atrapalhando o processo. O treinamento exagerado pode ocasionar estresse muscular.

Casal correndo em um ambiente externo

Isso ocorre quando o corpo não consegue se recuperar completamente por falta de descanso, chamado de overtraining. Alguns sinais característicos do overtraining são ficar muito cansado após o exercício físico, dores de cabeça e nas articulações.

Se você quer saber mais sobre o assunto, continue acompanhando o post e confira abaixo o que é o overtraining, os principais sintomas, como tratar e como prevenir!

O que é overtraining?

O overtraining se caracteriza pelo excesso de alguma atividade física que causa sobrecarga no corpo. Também está associado com a falta de descanso, que deixa os músculos fadigados por conta do curto período de recuperação realizado.

Homem cansado após o seu treino

Se você prioriza atividades de alta intensidade como forma de compensar o tempo, por exemplo, é essencial manter uma boa recuperação. A energia muscular armazenada deve ser reposta com o descanso e, só assim, você conseguirá manter uma rotina eficiente de exercícios. Caso contrário, é provável que tenha a incidência do overtraining.

É muito importante identificar os sinais do overtraining. Um dos fatores mais presentes é a queda do rendimento durante a prática esportiva. O corpo também começa a apontar desconfortos com dores musculares e cansaço durante o treino. Esse momento é crucial para priorizar o descanso e não agravar a situação, com riscos de lesões.

Você também pode se interessar por: Saiba o que fazer para ganhar massa muscular!

Quais são os sintomas do overtraining?

Os sintomas de overtraining são importantes para identificar a condição quanto antes. Eles alteram a rotina e podem ocasionar alterações hormonais, fisiológicas e até psicológicas.

Dessa forma, é essencial saber a hora de dar uma pausa no seu cronograma de treino para não prejudicar o rendimento a longo prazo. Confira abaixo os principais sintomas que o overtraining pode causar:

1. Queda do desempenho esportivo

A sensação de fraqueza é uma das consequências do overtraining. Na rotina de exercícios, é normal ter os dias com menores desempenhos, seja por fatores externos ou pela própria mudança do treino. No entanto, quando essa queda permanece por dias seguidos, é necessário se atentar.

Mulher exausta após o treino

Ao ultrapassar os limites do corpo, ocorre a perda do condicionamento físico e isso sinaliza em fadiga crônica e cansaço. Dessa forma, é essencial tirar uns dias para descansar e, se necessário, alterar a rotina de treinos de forma adaptada para evitar o overtraining.

Confira: Como fazer abdominal corretamente?

2. Dores musculares persistentes

As dores musculares são os sinais que o corpo manda como forma de alerta. Elas estão relacionadas com a necessidade de recuperação dos músculos e das articulações para evitar a fadiga.

Se os treinamentos forem continuados mesmo com as dores, ocorrem grandes chances de ocasionar em lesões. Elas acontecem por exigir mais do que o organismo consegue alcançar, extrapolando os limites. Por isso, é ideal repousar para que a performance seja mantida e os resultados sejam alcançados através da memória muscular e de forma constante.

3. Dificuldades para dormir

Quando os treinos são realizados em excesso, ocorre também a dificuldade para dormir. O corpo fica estressado por não ter um tempo de descanso suficiente e afeta a qualidade do sono.

E sabe-se que o sono é essencial para uma rotina produtiva. Dormir mal faz o cansaço aumentar e o desempenho dos treinos cair. Dessa forma, não se exceder nos treinos garante os efeitos restauradores de uma noite bem dormida. Isso gera um ciclo de treinar bem para ter um sono melhor.

4. Aumento da pressão arterial de repouso

O aumento da frequência cardíaca em repouso é muito característico do overtraining e geralmente é acompanhada nos atletas de alto nível por meio da ergometria. É normal que a pressão arterial aumente com a prática dos exercícios, já que a circulação sanguínea precisa acompanhar o ritmo do organismo.

Quando a frequência cardíaca aumenta em repouso, e os batimentos cardíacos aumentarem ou estiverem fora de ritmo a qualquer momento, é necessário estar em alerta.

Nesse caso, procurar um médico é a orientação mais adequada para ter um diagnóstico. Alinhado a isso, uma dieta balanceada e um sono de qualidade são fundamentais para manter a pressão arterial normalizada.

5. Alterações no humor

O excesso de treinos causa alterações no humor justamente porque reduz o hormônio cortisol do nosso organismo – que está diretamente relacionado com o sistema nervoso. Os exercícios físicos combatem a ansiedade e a depressão, mas quando extrapolados, podem potencializar essas doenças.

O corpo entende que precisa permanecer ativo e causa a desregulação hormonal. Isso faz com que os níveis de estresse e irritabilidade aumentem, causando variações no humor. Dessa forma, os quadros de depressão e mau-humor são favorecidos quando o overtraining ocorre.

Como tratar o overtraining?

Para quem está na situação de overtraining, algumas medidas são necessárias para conseguir completa recuperação. O primeiro passo é reduzir drasticamente os treinos ou até fazer uma pausa. Um ou dois dias já podem ser suficientes para o descanso muscular, mas existem casos em que são necessários de duas a quatro semanas.

Nesse período, é muito importante manter a qualidade do sono e ter uma dieta equilibrada. Uma noite bem dormida ajuda na recuperação do corpo e mantém os hormônios em equilíbrio. Enquanto uma alimentação nutritiva rica em proteínas, carboidratos e fibras, é fundamental para o funcionamento do organismo e para o ajuste do sistema imunológico.

Fazer a reposição com vitaminas pode ser necessário para a melhoria do corpo e para complementar os nutrientes das refeições, assim como outros suplementos. Realizar massagens também ajuda a liberar as inflamações dos tecidos e aliviar as dores, sendo um bom recurso para o tratamento do overtraining.

O recomendado para voltar aos treinos é que seja feita de forma gradativa. Além disso, também se deve avaliar o condicionamento durante o processo. Dividir os exercícios por grupos musculares em dias alternados e diminuir a intensidade dos treinos ajudam a evitar a repetição dessa condição e as possíveis lesões.

Como prevenir o overtraining?

Com todas as informações sobre o overtraining, percebemos que a prevenção é a melhor maneira de não sofrer todas as consequências. Essa condição pode ser severa, então é essencial fazer uma autoavaliação nos treinos e na rotina para controlar o desempenho e identificar possíveis alterações.

Casal descansando após o treino

Além do mais, ter acompanhamento médico especializado pode contornar essa situação antes que os sintomas se desenvolvam. Assim como no tratamento, a alimentação balanceada e a qualidade do sono influenciam diretamente em uma boa prevenção. Esses fatores são indispensáveis em uma rotina de vida saudável e otimizam todo o processo.

O mais importante é entender que os descansos devem ser priorizados adequadamente, assim como os treinamentos. Eles são fundamentais para a regeneração muscular e para o armazenamento correto de energia do corpo. Permitem, ainda, que as evoluções sejam atingidas com alta performance em um processo contínuo.

Agora que você aprendeu sobre o overtraining e os sintomas envolvidos, não extrapole os limites do seu corpo e se permita descansar! Mantenha sua rotina com qualidade e constância, assim, você consegue chegar em seus objetivos com excelência.

Se você gostou do nosso post e quer continuar mantendo um estilo de vida saudável, veja como começar a correr e crie um novo hábito com um planejamento completo! Até a próxima!

Avalie este post
Leonardo Ferrari

Me chamo Leonardo Ferrari, e desde muito cedo tive a certeza que a fisioterapia era meu caminho. Sou formado há quase 20 anos pela
Universidade Luterana do Brasil – Ulbra, especialista em Gerontologia e Saúde do Idoso pelo Instituto de Administração Médicas e Ciências da Saúde do Rio Grande do Sul, e fisioterapia esportiva pelo Centro Universitário do Paraná –  Uninter. Durante minha trajetória profissional, pude vivenciar a rotina hospitalar e de consultório; porém ao longo da jornada senti a necessidade de contribuir na melhora da qualidade de vida das pessoas, pois muito daquilo almejava fazer, não atingia meus objetivos, ante a ausência de itens direcionados.

Foi assim que uni a minha formação com o empreendedorismo herdado da família; oferecendo uma visão sistêmica a partir dos princípios da fisioterapia, despertando a vontade da prática de atividade física com prazer e satisfação. 

Estamos vivendo uma era de mudanças comportamentais, buscando não somente a recuperação física, como a prevenção de doenças, autoestima e alcançando a tão sonhada qualidade de vida e longevidade. Convido vocês a embarcar juntos nessa jornada de evolução entre corpo e mente. Vamos? 

Compartilhe:

Deixe um comentário